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Palpitações e Violinos
No verão sou rabugento
Irritado, mau-humorado... calorento
Não suporto companhia
Amigos, vizinhos ou visitas
Só quero me recolher no meu canto
Sozinho com meus delírios
No outono sou calado
Observador, analítico... apaixonado
Me lembro dos anos passados
Dos amores, devaneios e até magoas
Gosto de remoer o que deixei de lado
Tomar um vinho e sonhar parado
No inverno sou até feliz
De vez enquando saio, e até caminho
Visito amigos que quase não vejo
Abro mais vinhos e realizo desejos
Fico vulnerável e até anceio
Que volte a amar sem dor ou medo
Na primavera sou romântico
Ouço Vivaldi e compro diamantes
Ligo diariamente para meu grande amor
Cuido, abraço... não esqueço
Escrevo cartas e poesias
Reelembro dos sorrisos e palpitações
Que me tomam noite e dia
Current Music: Roads - Portishead
sexta-feira, 27 de março de 2009
domingo, 15 de março de 2009
Devagar
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A mente nos pede pra parar
Dizendo o certo, como somos
De medo em medo
Acima das luzes que tocamos com os dedos
Das palavras que nos diziam
Da estrada do vale Calado, distraido... além das luzes
Posso repousar e parar
Para assim seguir sozinho
Com você em meu silêncio
Quebrando aquela distância
Que não podemos tocar
E continuo tentando, com as lágrimas que desenhei
Além dos sonhos que chorei
Revivendo a pausa que me deixou
Calado, além das luzes
Current Music: Showbiz (Muse)
A mente nos pede pra parar
Dizendo o certo, como somos
De medo em medo
Acima das luzes que tocamos com os dedos
Das palavras que nos diziam
Da estrada do vale Calado, distraido... além das luzes
Posso repousar e parar
Para assim seguir sozinho
Com você em meu silêncio
Quebrando aquela distância
Que não podemos tocar
E continuo tentando, com as lágrimas que desenhei
Além dos sonhos que chorei
Revivendo a pausa que me deixou
Calado, além das luzes
Current Music: Showbiz (Muse)
quinta-feira, 12 de março de 2009
Textos Perdidos das Páginas Mágicas (Texto 7 de 8)
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Boêmia II
Então eu, um bardo sem capa e mágica
Com o banjo e minha "caninha" em punhos
Hei de cantarolar, como a doutrina diz
"Que sejas puro e solitário por vós
Outra vez, vamos lá... cantarole"
Hei de errar a esquina da Atlântica
Que marquei de novamente chorar
Repetirei tudo outra vez, por você meu bem
Ah, como perdi a prática...
E dos boêmios de sapatos que irei pedir
A nota que começa esse meu clamor
No limiar da saudade que senti
Sem a lua para me acudir, outra vez
Então me diga, cigana sem o Ás na manga
Hei de ser o que sonhei?
Acho que não, então talvez
Beberei, beberei... e beberei.
Current Music: Videotape - Radiohead
Boêmia II
Então eu, um bardo sem capa e mágica
Com o banjo e minha "caninha" em punhos
Hei de cantarolar, como a doutrina diz
"Que sejas puro e solitário por vós
Outra vez, vamos lá... cantarole"
Hei de errar a esquina da Atlântica
Que marquei de novamente chorar
Repetirei tudo outra vez, por você meu bem
Ah, como perdi a prática...
E dos boêmios de sapatos que irei pedir
A nota que começa esse meu clamor
No limiar da saudade que senti
Sem a lua para me acudir, outra vez
Então me diga, cigana sem o Ás na manga
Hei de ser o que sonhei?
Acho que não, então talvez
Beberei, beberei... e beberei.
Current Music: Videotape - Radiohead
quarta-feira, 4 de março de 2009
Do Caminho para o Por do Sol
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As vezes me irrito com esse teu jeito
De mentir enquanto tenta dizer a verdade
E me enganar quando tenta me esclarecer as coisas
As vezes me incomoda essa festa que faz ao me ver
Mesmo quando isso me alegra
E ao inves de falar acaba se calando pra mim
Mas é do teu silencio que tiro minhas melhores palavras
Porque é teu sorriso que me desperta
E é em seus braços que me encontro
A minha menina, só minha... minha apenas
Queria que nosso abraço fosse o simbolo de tudo
Para assim ficamos sempre juntos sem medo
As vezes o medo me engana e me acovarda
Porque das palavras que digo as vezes saem em gritos
Então me calo novamente esperando o amanhecer
Para que possamos juntos ver de novo
O que desenhei para você aquela vez
Mas lembrando que tudo isso é só as vezes
E o as vezes "passa como passarinho", já dizia o poeta
Mas não irei nunca esquecer
Que as vezes te amo e as vezes te odeio
E as vezes... sinto falta de você
Current Music: Tá bom (Los Hermanos)
As vezes me irrito com esse teu jeito
De mentir enquanto tenta dizer a verdade
E me enganar quando tenta me esclarecer as coisas
As vezes me incomoda essa festa que faz ao me ver
Mesmo quando isso me alegra
E ao inves de falar acaba se calando pra mim
Mas é do teu silencio que tiro minhas melhores palavras
Porque é teu sorriso que me desperta
E é em seus braços que me encontro
A minha menina, só minha... minha apenas
Queria que nosso abraço fosse o simbolo de tudo
Para assim ficamos sempre juntos sem medo
As vezes o medo me engana e me acovarda
Porque das palavras que digo as vezes saem em gritos
Então me calo novamente esperando o amanhecer
Para que possamos juntos ver de novo
O que desenhei para você aquela vez
Mas lembrando que tudo isso é só as vezes
E o as vezes "passa como passarinho", já dizia o poeta
Mas não irei nunca esquecer
Que as vezes te amo e as vezes te odeio
E as vezes... sinto falta de você
Current Music: Tá bom (Los Hermanos)
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