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Correr atrás de quem se ama é uma arte. Para poucos. Fato.
Se ver perdido, confuso e anestesiado sem conseguir falar ou articular o que se deve é o comum então. A covardia interna não se acovarda perante o amor.
E falar de amor é tão complicado... cansativo, difícil...
Mesmo com um por de sol amarelado não conseguimos nos inspirar, expressar...
O amor torna nossa vida um quadro com vários tons da aquarela. Confuso isso? Sim. Porque não? Falamos de paixão, amor, devoção, quem sabe?
Não correr atrás nos faz seguros. Dentro de um casulo nos protegemos de possíveis decepções ou talvez glórias que pode se tornar amarguras no futuro.
Então viver fechado, trancado e escondido é o que faz de nós, seguros sentimentalmente.
O mundo é dos covardes! Grandes países usam de covardia contra os menores países para adiquirir o que bem entendem. Grandes (e gordinhos) garotinhos da escola usam de seu tamanho para roubar o lanche dos menores e indefesos menininhos. Grupos de playboys usam seu grande numero de pessoas para, covardemente, ferir algum nerd de oculos e espinhas só porque ele é fã de Star Wars.
Fato, fato, fato...
Então nos vemos em um limiar colorado sem chance de lutar contra nosso ímpeto. E por mais que vermelhos de raiva, não podemos dizer. Nos calamos, e calados permanecemos. Sãos e salvos. Porém em vão.
Mas quando o tempo passa e as folhas verdes se fazem marrom, me lembro dos olhos dela. No sol, do castanho passa para o tom das folhas e isso me conforta de forma que esqueço de falar e volto a gaguejar. Mas se deixar o dia correr, a semana acabar e os mês voar podemos ficar quebradiços e fracos, como se tudo que nos resta é um abrigo solitário. De fato a vida é curta, chata e trabalhosa então não podemos nos dar ao luxo de exitar! Porque aqueles olhos podem nos enganar ou confundir e no meio de toda incerteza pode haver um momento de exatidão e aí o por do sol de cores se funde com aquele olhar e a confusão se torna uma certeza concreta. E tudo se encaixa. O tempo de agora se torna o que esperamos. E o que esperamos se torna mais que real.
Acordado então, me vejo entre essa questão. Falar de amor, correr de medo ou nadar em prol de um bem maior?
Pois é, amar é complicado... porém o que mais complica é o medo de não ser amado, muitas vezes sem razão.
Current Music: Changes (Black Sabbath)
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
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4 comentários:
aiii
o medo de ñ ser amado.
Algumas coisas são verdade mesmo... pior que errar é insistir no erro, não é? Ou não... ih, agora to pensando, pior que nem sempre, cara... saca? Mas acredito que eu posso estar bem errado.
tocommedobjs
Gostei, tem boas verdades aí... e algumas partes bem subjetivas que vou ter que refletir um pouco pra entender hauaha
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